Pessoas bem-humoradas são sempre bem-vindas. Elas dão um clima diferente ao ambiente, tornam encontros mais descontraídos e divertidos. Na hora da paquera o senso de humor também é arma poderosa, mas até que ponto isto atraí os rapazes?
Para Sheila Rigler, especialista em relacionamentos e proprietária da agência Par Ideal, o bom humor é importante em todas as áreas, porém, na conquista ele é fundamental.
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“Os homens não gostam de mulheres que têm baixa autoestima, que só falam como são infelizes na vida sentimental, familiar e profissional”, afirma a especialista. “Por outro lado, homens também não gostam de mulheres que querem ser o centro das atenções, que dão gargalhadas muito altas ou que são muito escandalosas”, completa.
Breno Cardoso, 27 anos, engenheiro civil, conta que não abre mão desta característica na hora de escolher a parceira. “Quem é que aguenta uma pessoa sem bom humor? Ainda mais quando o assunto é relacionamento. Mas veja bem, mulher bem-humorada é diferente de mulher escandalosa. Dá para ser engraçada sem dar vexame”, brinca.
Sheila lembra que as pessoas gostam de brincadeiras até certo ponto e isso não é diferente entre homens e mulheres. Entre os homens, há aqueles que se incomodam e os que não se importam. “Cabe à mulher saber com quem pode ou não fazer brincadeiras”, destaca a especialista. É importante lembrar também que o ambiente descontraído é diferente de um formal. Não confunda as coisas.
“Existem também aqueles homens machistas que não gostam que a mulher se sobressaia”, lembra Sheila. “Eu que sou mesmo das antigas, não gosto quando a minha namorada chame atenção dos meus amigos com suas piadas e tiradas bem sacadas, embora ache que ela consegue realmente ser bem engraçada. Eu sinto mesmo é ciúmes e uma pontinha de inveja”, confessa Mário Ricardo Silva, 21 anos, estudante de Publicidade.
A situação vivida por Mário é muito parecida com a que acontece quando a mulher é bem sucedida profissionalmente. “Alguns homens têm medo de mulheres que sejam mais bem sucedidas que eles, mas isso hoje está mudando. Principalmente nessa geração mais jovem, os homens estão mais familiarizados com essa nova mulher que trabalha ao lado deles. Os mais velhos ainda estão um pouco assustados com está nova mulher que hoje está exercendo altíssimos cargos”, opina a especialista.
Mulheres que sofrem com este tipo de preconceito têm que ter jogo de cintura. “Elas devem destacar o seu valor, mostrando que são tão competentes quanto eles. Devem aproveitar todas as críticas, negativas ou positivas, a seu favor, para que cada vez mais elas cresçam como pessoa em todos os aspectos da sua vida. Seu próprio desempenho e postura acabam sendo uma resposta a essas críticas”, afirma Sheila.
Por Bianca de Souza (MBPress)
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