Constantemente falamos das mudanças no papel do pai na educação dos filhos e até do comportamento deles em relação à família. Mas a verdade é que apesar das diferenças entre as gerações de pais e também dos estilos, não temos alterações significativas diante da sociedade.
Porém, se observarmos outras culturas indígenas aqui no Brasil mesmo, podemos identificar algumas curiosidades como o fato de que quem mantém resguardo com quase dois meses de descanso e alimentação leve após o parto é o pai e não a mãe. Além disso, os homens são considerados responsáveis pela existência da criança e inclusive recebem presentes dos familiares.
Já na cultura judaica, o destaque é para a educação religiosa, que é responsabilidade dos pais. Nas famílias que seguem esta tradição os filhos são extremamente obedientes e exemplos do patriarcalismo. Com sete anos os meninos começam a aprender os rituais religiosos e com 13 vão até a sinagoga para uma cerimônia na qual eles se transformam em membros efetivos da comunidade.
Outro comportamento interessante e diferente do que estamos habituados a observar em nossa cultura é o exemplo dos ciganos. Além de passar seus conhecimentos para as crianças, os pais são responsáveis por supervisionar a educação que as mães dão aos filhos. E eles ensinam realmente tudo desde como tocar alguns instrumentos musicais até falar romanês, que é a língua tradicional deste povo. E o mais interessante é que mesmo depois que os filhos casam o pai continua com poder absoluto sobre a vida deles. Isso só muda em caso de separação, pois é quando o pai precisa deixar de ver o filho por dez anos e eles consideram que a paternidade acabou.