Será que perdoar as falhas do nosso grande amor e acreditar que ele se arrependeu e vai mudar é sempre bom? Quando falamos de violência, precisamos analisar caso a caso! Sabemos que muitas mulheres ainda tem medo de denunciar o cônjuge, na maioria das vezes, aliás, elas não contam para ninguém que são vítimas de agressão. O motivo nem sempre é medo, muitas vezes é vergonha de expor uma situação tão delicada.
E por mais difícil que a situação se apresente, quero reforçar que é importante encontrar coragem para falar para alguém o que está acontecendo na relação com o seu parceiro e registrar um boletim de ocorrência.
Eu acredito que cada situação tem suas particularidades, mas, de maneira geral antes de aceitar seu cônjuge novamente é importante verificar se o arrependimento não é apenas uma fase que em breve será substituída pela violência. É claro que ele pode deixar de ser violento, mas não sozinho. O ideal é que ele tenha apoio nesta mudança com um tratamento sério, com especialistas como psicólogos e psiquiatras, além de frequentar grupos de apoio. Considerando um tratamento e não apenas promessas, a reconciliação pode ser uma possibilidade e até marcar uma nova história de amor, que deixa no passado todos os sofrimentos.
É bom lembrar que existem vários tipos de violência contra a mulher, como a violência contra a mulher que é a agressão física, incluindo socos, pontapés e bofetões. Mas não podemos esquecer que existem outras maneiras como a ameaça de morte ou outras agressões feitas por gestos, palavras e até por escrito, além de humilhações, torturas e abandono.
Se você conseguiu sair de um relacionamento doentio, no qual sofria com a violência, vale a pena pesar todos os pontos com bastante cautela antes de considerar uma reconciliação!